terça-feira, 30 de agosto de 2011

projeto gravidez na adolescência

1 INTRODUÇÃO

Adolescência deriva do latim adolescere, que significa “crescer”. É um período do processo evolutivo do ser humano, no qual ocorrem inúmeras modificações físicas, psicológicas, emocionais e sociais. Durante essa fase surgem novos desejos, dúvidas, curiosidades e descobertas.

Para TAKIUTI (1996) ser adolescente é viver um período de transição entre criança e adulto, é vivenciar novas experiências, reformular a idéia que tem a respeito de si mesmo e transformar sua auto-imagem infantil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define adolescência como uma etapa que vai dos 10 aos 19 anos, e o Estatuto da Criança e Adolescência (ECA) a conceitua como a faixa etária de 12 a 18 anos (GURGEL, et al 2008). É uma transição entre a fase de criança e a adulta, sendo um período de transformação profunda no corpo, na mente e na forma de relacionamento social do indivíduo. Trata-se de uma etapa da vida em que ocorrem a maturação sexual, o acirramento dos conflitos familiares e a formação e cristalização de atitudes, valores e comportamentos que determinarão sua vida e na qual se inicia a cobrança de maiores responsabilidades e definição do campo profissional. Lidar com essa situação particular exige das equipes de saúde uma abordagem integral dos problemas detectados, dentre eles a gravidez na adolescência (KOLLER, 2002).
De acordo com PANTOJA (2003), o fenômeno da gravidez na adolescência não se caracteriza como um fato recente no Brasil. No entanto, segundo FÁVERO & MELLO(1997) é após a década de 60 que se nota um maior interesse no estudo deste fenômeno. Esse interesse coincide com um contexto histórico de discussões e mudanças nos valores referentes aos conceitos de gênero e sexo.
A partir deste momento, a gravidez na adolescência passa a ser considerada “um problema social”, sustentada por um discurso médico que a caracterizou como quadro de gravidade e risco (PANTOJA, 2003). De acordo com PORTO & LUZ (2002,p. 385), o Ministério da Saúde considera “a gravidez na adolescência, de alto risco, que podem ser de natureza diversa, tais como clínicas, biológicas, comportamentais, relacionadas á assistência à saúde, sócio-culturais, econômicas e ambientais”.
De acordo com PONTE & XIMENES (2004), estima-se que no Brasil, um milhão de nascidos vivos, a cada ano, tem mães com idade entre 10 e 19 anos, número que corresponde a 20% do total de nascidos vivos em nosso país. Embora as taxas de fecundidade desde a década de 1970 tenham diminuído, a proporção de nascidos vivos, filhos de mães menores de 20 anos, não parou de crescer. Em 1976, era de 11,7% em 1980, 15,3% em 1988, 1988, 16% em 1990 e 17,6% em 1994.
A gravidez na adolescência é um fenômeno que não pára de crescer no Brasil e no mundo. O significado de uma gravidez precoce depende do seu contexto social, para algumas adolescentes, a gravidez faz parte do projeto de vida. Porém, para outras, é um evento desagradável que gera medo e conflitos ou acentua os já existentes (REIS, 2005).

Além dos números crescentes, a faixa etária cada vez menor de meninas que engravidam chama a atenção da sociedade e do governo, mundialmente, gerando a criação de programas de atuação na saúde pública com pretensão de ampla cobertura e envolvimento de vários profissionais de saúde, dentre eles, o enfermeiro (MOREIRA et al 2008).

Diante do exposto, percebe-se a atuação da enfermagem na gravidez na adolescência e questiona-se: Qual a assistência de enfermagem prestada à adolescente grávida?

A atuação do enfermeiro, como de toda a equipe de saúde, tem as ações centradas na tríade promoção, prevenção e assistência, sendo as duas primeiras de maior relevância no processo de trabalho que vai ao encontro dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. As ações de promoção da saúde são consideradas de grande relevância, para co-responsabilidade e fortalecimento do vínculo na relação enfermeiro adolescente. A promoção da saúde permeia transversalmente todas as políticas, programas e ações da saúde, com o desafio de constituir a integralidade e equidade (BRASIL, 2001)
Na prática clínica dos profissionais, associa-se a gravidez na adolescência à probabilidade de aumento das intercorrências e morte materna, assim como aos índices elevados de prematuridade, mortalidade neonatal e baixo peso dos recém-nascidos, entre outras conseqüências (LIMA & MOURA, 2005)
Quando esta gravidez ocorre contrária à vontade da adolescente, ou sem apoio social e familiar, a gravidez freqüentemente leva estas adolescentes à prática do aborto ilegal e em condições impróprias, constituindo-se este em uma das principais causas de óbitos por problemas relacionados à gravidez. Só no ano de 1998 mais de 50 mil adolescentes foram atendidas em hospitais públicos para curetagem pós-aborto, sendo cerca de 3 mil realizadas entre jovens com idade entre 10 e 14 anos (BRASIL, 1999)
CORRÊA (1997) relata que as adolescentes têm maior risco de toxemia, pré-eclâmpsia, anemia, desproporção céfalo-pélvico, hemorragia, parto prolongado e morte materna.
Segundo ROUQUAYROL (1994) as adolescentes que levam a gravidez até o final, a gestação e o parto podem apresentar complicação importantes. Para a adolescente que ainda não completou o seu crescimento, as necessidades de satisfazer as demandas nutricionais do feto podem prejudicar o seu estado nutricional. Se o corpo da adolescente é pequeno pode haver dificuldade na passagem do feto durante o parto.
Sobre o concepto, existem riscos tanto físicos, imediatos, quanto psicossociais, que se manifestam em longo prazo, nos filhos de adolescente. Devido à dificuldade em adaptar-se a sua nova condição, a mãe adolescente pode vir a abandonar o filho, dando-o a adoção, e quando o recém-nascido não é abandonado, está mais sujeito, em relação à população geral, a maus-tratos.
Frente a esses dados, não se pode mais ignorar o fato de que as adolescentes também morrem por complicações evitáveis da gravidez, do parto ou puerpério; indicadores inter-relacionados à falta de acesso ao pré-natal de qualidade, ao planejamento familiar, à falta de informações, a necessidade de práticas educativas, à dificuldade da implementação do parto humanizado, ampliando-se as possibilidades de risco e morte, devido a uma multicausalidade típica da gravidez na adolescência.
Na busca pela maternidade segura, organismos internacionais têm mobilizado estratégias de ação na tentativa de se conseguir que as gestações e partos sejam mais seguros para as mulheres e seus recém-nascidos. Uma das estratégias é a presença de profissional qualificado no atendimento a todas as mulheres no ciclo gravídico puerperal (DOTTO; MOULIN; MAMEDE, 2006).

O cuidar na gravidez na adolescência, necessita de uma abordagem pautada nas possibilidades de compreensão nas origens e possíveis causas do fenômeno o que subsidiou pensar numa nova práxis em saúde, bem como a perceber uma necessidade premente de abertura dialógica entre o enfermeiro e a comunidade em que vive e atua. Essa abordagem é uma explícita convicção de que os cuidados em saúde estão diretamente relacionados às formas pelas quais o enfermeiro percebe e age sobre a realidade em que vive. Entender a experiência da gravidez na adolescência, requer um olhar acolhedor (OLIVEIRA, 2008)

Atualmente, a Consulta de Enfermagem na rede básica de saúde é realizada de acordo com o roteiro estabelecido pelo Ministério de Saúde (2000), garantida pela Lei do Exercício Profissional e o Decreto no 94.406/87, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro (LIMA & MOURA, 2005).

Braden (2000) afirma que é pertinente lembrar que os contatos freqüentes nas consultas entre enfermeiros e clientela possibilitam melhor monitoramento do bem-estar da gestante, o desenvolvimento do feto e a detecção precoce de quaisquer problemas.

Dessa forma, o enfermeiro proporciona orientação de medidas favoráveis que visam a abordagem apropriada às necessidades peculiares das adolescentes na assistência de enfermagem. É pertinente lembrar que os contatos freqüentes nas consultas entre enfermeiros e clientela possibilitam melhor monitoramento do bem - estar da gestante, o desenvolvimento do feto e a detecção precoce de quaisquer problemas, tal como mencionado por Braden (2000).
A saúde reprodutiva passou a ser discutida nas conferências internacionais, a princípio nos aspectos mais reducionistas da saúde da mulher, voltados para o materno-infantil. No decorrer do processo, esses aspectos foram mais abrangentes, como resultado da discussão reforçada, o que foi encampado pelo movimento de mulheres, sendo aos poucos ampliados para a uma visão holística e a discussão direcionada para os ciclos de vida, com base na integralidade, qualidade e humanização e pautada nos direitos sexuais e reprodutivos (ERAPIONI, 2005)

A abordagem educativa na prevenção da gravidez na adolescência tem intensa relação com as cartas da promoção da saúde, principalmente com a de Ottawa, pela correlação com os cincos campos de ação da promoção da saúde propostos, destacando-se três de maior atuação: a criação de ambientes favoráveis à saúde, os temas de saúde ambiente e desenvolvimento humano, os quais não podem estar separados (WESTPHAL, 2006)

Serafim; Caetano & Berni (1991) ressaltam que a ausência de educação sexual formal nas escolas e para a população em geral impede que os jovens saibam sobre sexualidade, sobre doenças sexualmente transmissíveis e principalmente, sobre anticoncepção


E afirmam que além da falta de informação observa-se a existência de um número limitado de serviços de planejamento familiar onde os jovem teriam acesso aos métodos contraceptivos, atendimentos médico, psicológico e de enfermagem.

O desafio que se coloca às políticas públicas relacionadas ao fenômeno da gravidez na adolescência, em geral nas instituições de saúde e nas escolas, refere-se à necessidade de articular as intervenções sociais com a dimensão ética que esse problema exige, já que essas ações estão direcionadas a alterar a maneira de essas adolescentes exercitarem seus direitos à liberdade. Significa que como cuidadores, o enfermeiro também é intermediador de um processo social, que implica na liberdade de escolha de outrem dentro de uma perspectiva (BARROSO & VARELA, 2003).

O desenvolvimento implica a melhoria da qualidade de vida e saúde. Promover um ambiente saudável é compreender o adolescente como sujeito no seu ambiente físico, social, econômico ou político, suas relações com as redes de suporte social. Trata-se de nova perspectiva acerca da prevenção da gravidez na adolescência dentro das quatro dimensões social, política, econômica e do potencial humano. Cumpre identificar as desigualdades sociais em que se encontram esses adolescentes e o acesso à educação, esporte e lazer, às rede de suporte social e a ações promotoras de saúde (BRASIL, 2002)

O tema da gravidez na adolescência é bastante explorado e muitos estudos sugerem que esta é geralmente não desejada, não planejada, produto da falta de informação e de um contexto de desvantagem socioeconômica (SANTOS, SCHOR, 2001).
Face a esses acontecimentos atuais, o grande sonho de pesquisar sobre o tema, motivaram-me a elaborar este trabalho, sendo importante para a reorientação dos serviços de saúde, voltada para ações intersetoriais, parcerias e redes de apoio com o intuito de proporcionar à adolescente grávida, atendimento com profissionais capacitados e humanizados, fornecendo subsídios acerca do seu conhecimento na assistência a adolescente grávida.









2 OBJETIVOS


2.1 Geral

- Reconhecer quais são as ações educativas e assistenciais do enfermeiro na prevenção da gravidez indesejada, bem como na atuação com a adolescente grávida.




2.2 Específicos

- Identificar as possíveis causas que levam as adolescentes a engravidarem;
- Identificar os principais aspectos enfocados nos estudos sobre gravidez na adolescência;
- Analisar o desempenho de enfermeiros na assistência pré-natal;

- Investigar as conseqüências da gravidez vivenciada por adolescentes.



3 METODOLOGIA

O tipo de pesquisa utilizado será descritiva, conforme Gil (2002 pag. 42) “tendo como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômenos, ou então, o estabelecimento de relações entre variáveis.”

O delineamento realizado foi o estudo de campo, que segundo Minayo (1994) “constitui-se como etapa essencial da pesquisa qualitativa onde o intuito refere descrição e ênfase na profundidade.”

População e Amostra

Espera-se entrevistar doze jovens adolescentes grávidas, de baixa renda, com faixa etária entre 10 a 19 anos que realizam consulta de pré-natal em uma unidade básica de saúde da família.

Coleta de Dados

Serão utilizadas técnicas de entrevista semi-estruturada, a qual consiste na combinação de um roteiro sistematizado com perguntas abertas e fechadas (conforme anexo), essas perguntas permitirão ao pesquisador orientar-se, ao elaborar questões que serão abordadas.

As adolescentes serão entrevistadas na unidade básica de saúde quando comparecerem para consulta de pré-natal após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) de acordo com a resolução CNS 196/96 por se referir a seres humanos.

As entrevistas serão gravadas e transcritas. Posteriormente, serão organizadas em categorias que identificarão mudanças relativas à assistência de enfermagem prestada a gravidez na adolescência bem como os problemas enfrentados durante a gestação garantindo o sigilo e anonimato das informações.

4 REFERÊNCIAS


BARROSO, G.T; VIEIRA N.F.C.; VARELA Z.M.V. organizadoras. Educação em saúde no contexto da promoção humana. Fortaleza: Demócrito Rocha. p. 34; 2003.

BRANDEN, P.S. Enfermagem materno infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. Declaração de Alma-Ata. Declaração de Adelaide. Declaração de Sandsvall. Declaração de Jacarta. Rede de Megapaíses. Declaração do México. Brasília (DF); 2001.
BRASIL . Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - Departamento da Criança e do Adolescente. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. A adolescente grávida e os serviços de saúde do município. Brasília: Ministério da Saúde, 1999.
CORRÊA, M.D. Riscos médicos da gravidez na adolescência. In: LIPPI, J.R. S. 1997.
DOTTO, L. M. G.; MOULIN; MENDONÇA, N.M.; VILLELA, M. Assistência pré-natal: dificuldades vivenciadas pelas enfermeiras. Rev. Latino-Am. Enfermagem v.14, n.5, p. 682-688, 2006.
ERAPIONI M. O papel da família e das redes primárias na reestruturação das políticas sociais. Cienc Saude Colet. ,v. 10, n. 1, p. 243-253, 2005.
FAVERO, M H.; MELLO, R M Adolescência, Maternidade e vida escolar: a difícil conciliação de papéis. Psicol. Teor. Pesqu., v. 13, n. 1, p. 131-136, 1997.
GURGEL, M.G.I., Gravidez na adolescência: tendência na produção científica de enfermagem, Esc. Anna Nery Rev. Enferm., v. 12, n.04, p.799-805, 2008.

GIL, A.C.Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas; 1991.

KOLLER, S.L. organizadora. Adolescência e psicologia: concepções, práticas e reflexões críticas. Rio de Janeiro; Conselho Federal de Psicologia, p. 144. 2002.

LIMA, Y.M.S; MOURA, M.A.V, Consulta de Enfermagem pré-natal: a qualidade centrada na satisfação da cliente. R. de Pesq.: cuidado é fundamental, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 93-99, 2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/SP: Ed Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 1994.
MOREIRA, T.M.M. et al Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez. Rev. Esc Enferm. USP; São Paulo; v. 2, n. 42, p. 312-320, 2008.
OLIVEIRA, N.R. Perfis de grávidas e mães adolescentes: estudo psicossocial de adolescentes usuárias de um serviço público de pré-natal e maternidade. 1999. Tese de Doutorado São Paulo. Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008.
PANTOJA, A.L.N. Ser alguém na vida: uma análise sócio-antropológica da gravidez/maternidade na adolescência em Belém do Pará, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, n.2, p. 335-343, 2003.
PINTO, E.; SILVA J.L. A gravidez na adolescência: uma visão multidisciplinar.. In: SAITO M.I, SILVA LEV, organizadores. Adolescência, prevenção e risco. São Paulo: Atheneu; 2001.

PONTE JUNIOR, G. M.; XIMENES NETO, F. R. G. Gravidez na adolescência no município de Santana do Acaraú – Ceará – Brasil: uma análise das causas e riscos. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 1, p. 234-242, 2004.

PORTO, J R R ; LUZ, A M H Percepções da adolescente sobre a maternidade. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 55, n. 4, p. 384-391, jul-ago. 2002.

REIS, E.; CAVALCANTI, S.M.O.C. O significado da gravidez para a adolescente. Rev. de Saúde do DF, v. 16, n.01, p. 27-34, 2005.
ROUQUAYROL ,M. Z. Epidemiologia e saúde. 4 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1994.
SANTOS, S.R.S.; SCHOR, N. Vivências da maternidade na adolescência precoce. Rev. Saúde Pública. v. 37, n.1, p. 15-23, 2003.
SERAFIM, D.; CAETANO, L.C.; BERNI, N.I.O. Atuação da enfermeira obstetra junto à gestante adolescente. Acta Paul. Enf. São Paulo, v. 4, n. 1, p. 11-16, mar., 1991.
TAKIUTI, A. A adolescente está ligeiramente grávida. E agora? Gravidez na adolescência. Rio de Janeiro: Artes e contos, 1996.
WESTPHAL M.F. Promoção da saúde e prevenção de doença. In: CAMPOS, W.S.C., MINAYO M.C.S., AKERMAN M, DRUMOND JÚNIOR M, CARVALHO YM, organizadores. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; p. 635-67; 2006.








5 CRONOGRAMA




ATIVIDADES
1
2
3
4
5
6

1. Levantamento bibliográfico

X

X

X

X

X



2. Fichamentos

X

X

X



X

X


3. Elaboração do ICD*

X


4. Coleta de dados

X

X

5. Análise de dados

X

X

6. Elaboração de relatório final

X

7. Correção gramatical

X

8. Entrega do relatório final

X

(*) Instrumento de Coleta de Dados



6 ORÇAMENTO

Material de consumo


Nº. de ordem
Material
Especificação
Quantidade
Preço
Unitário
Preço Total

01
Papel A4
Resma
01
R$ 12,00
R$ 12,00

02
Tinta
Cartucho
01
R$ 55,00
R$ 55,00

03
Xerox
Folha
500
R$ 0,07
R$ 35,00

04
Transporte
Unidade
120
R$ 0,80
R$ 96,00

05
Correção
gramatical
Folha
100
R$5,00
R$ 500,00

06
TOTAL
TOTAL
TOTAL
TOTAL
R$698,00


Obs.: As despesas serão de responsabilidade da pesquisadora.


















ANEXOS



TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Estou realizando uma pesquisa com a finalidade de concluir a disciplina de Metodologia do Trabalho Científico. O objetivo desta pesquisa é Reconhecer quais são as ações educativas e assistenciais do enfermeiro na prevenção da gravidez indesejada, bem como na atuação com a adolescente grávida, identificar as possíveis causas que levam as adolescentes a engravidarem, os principais aspectos enfocados nos estudos sobre gravidez na adolescência, analisar o desempenho de enfermeiros na assistência pré-natal e investigar as conseqüências da gravidez vivenciada por adolescentes. Nessa pesquisa não haverá a identificação da sua pessoa pelo nome e a senhora terá liberdade de decidir participar ou não do estudo e terá também plena liberdade para desistir no decorrer da entrevista e isso não trará dificuldades para a senhora nem para o seu atendimento. O estudo não oferece riscos a sua condição física, mas se houver algum incômodo no decorrer da pesquisa terá o apoio total do (a) pesquisador (a).
Em caso de dúvida poderá comunicar-se com a pesquisadora Valderina Barroso Barbosa pelo telefone: 3223 8514.

Fortaleza, ____ de ____________de _________

__________________________ ___________________________
Assinatura da orientadora Assinatura da pesquisadora
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMADO

Declaro que li e compreendi os objetivos do estudo “Assistência de enfermagem prestada à adolescente grávida”, a ser realizado pela pesquisadora Valderina e concordo livremente em participar.


Fortaleza, ________ de _________________de ____________

___________________________________
Assinatura da entrevistada





Roteiro de entrevista
1. DADOS PESSOAIS
Nome da gestante:___________________________________________________
Idade: __________ Nº de Filhos: _______ Escolaridade: ____________________
Estado civil: _____________ Há quanto tempo? ___________________________
Nº de pessoas que moram com você: ____________________________________
Estuda? ___________ Anos de estudo: _________ Renda Familiar: ___________
Trabalha fora de casa? Sim ( ) Não ( )Se sim o que você faz? ________________
2. GESTAÇÃO
- Você está realizada com a gravidez? Por quê engravidou?
__________________________________________________________________
- Para você, existem vantagens e desvantagens de engravidar na adolescência? Quais?
__________________________________________________________________
- Quais as dificuldades que apareceram no início da gravidez?
__________________________________________________________________
- Você encontrou apoio familiar quando descobriu que estava grávida? Quais as pessoas que mais a ajudaram?
__________________________________________________________________
- Me conte como está sendo o atendimento prestado pela enfermeira aqui na unidade de saúde.
__________________________________________________________________
- Quantas consultas de pré-natal com a enfermeira você já compareceu?
__________________________________________________________________
- Quais as orientações recebidas no pré-natal que julga mais importante? Por quê?
__________________________________________________________________
3. PUERPÉRIO
- Conte-me seus projetos de vida após a chegada do bebê
__________________________________________________________________


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